domingo, 16 de janeiro de 2011

Mente leve, coração saudável Meditar é uma boa para a saúde cardiovascular, comprova mais um estudo científico, desta vez do Instituto Geórgia de Prevenção, nos Estados Unidos.

por Fábio de Oliveira | ilustração Éder Redder
Os pesquisadores avaliaram 36 adolescentes pré-hipertensas, divididas em dois grupos. Um deles recebeu aulas de meditação transcendental e o outro, apenas conselhos de saúde. Quatro meses depois, constatou-se uma melhora significativa na função vascular da primeira turma, comparada com a segunda. "A meditação faz o corpo liberar substâncias
do bem-estar, como a endorfina", diz o médico acupunturista Norvan Leite, da Associação Médica Brasileira de Acupuntura. "Daí, o esforço cardíaco, o ritmo respiratório e a pressão arterial baixam."

Maio 2005

Aromaterapia e tumores Óleos essenciais auxiliam no tratamento do câncer, além de melhorar o estado de ânimo do paciente

por Anderson Moço | foto Sheila Oliveira
Um dos principais institutos de pesquisa em câncer dos Estados Unidos, o M.D. Anderson Cancer Center, que fica no Texas, começa a estudar a ação dos aromas no tratamento da doença. As primeiras descobertas mostraram que alguns óleos essenciais têm propriedades antimicrobianas e estimulam as defesas do corpo. Isso sem falar nos efeitos contra o estresse e a ansiedade, dois agravantes do mal. "As essências, claro, não promovem a cura, mas ajudam a controlar as crises de náusea causadas pela quimioterapia", enfatiza a médica oncologista Cherie Perez, coordenadora do estudo.
Óleos essenciais auxiliam no tratamento do câncer, além de melhorar o estado de ânimo do paciente

Agulhadas contra o enjôo da químio

Por Anderson Moço | foto Karine Basílio
Um dos piores efeitos colaterais da quimioterapia são as desagradáveis crises de náusea, que podem ser detonadas até mesmo por um simples copo d'água. Longe de ser passageiro, esse mal-estar costuma durar três longos dias. E aí o paciente, já enfraquecido, acaba se desidratando e fica ainda mais debilitado. A boa notícia é que a eletroacupuntura, que segue os mesmos princípios da acupuntura clássica, é capaz de aliviar o incômodo. "O aparelho utiliza agulhas ligadas a pequenos eletrodos que transmitem leves choques para meridianos específicos do corpo, reequilibrando a energia", explica a especialista Jeanette Ezzo, líder da pesquisa realizada na Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland, em Baltimore, nos Estados Unidos. "Esse estímulo também leva à produção de substâncias analgésicas que diminuem o malestar das primeiras 24 horas após a químio."